Neste 1º de maio, não podemos esquecer o fato que marcou esta data comemorativa. A greve geral dos trabalhadores de Chicago. Em 1886, milhares de trabalhadores foram às ruas do principal centro industrial dos Estados Unidos para reivindicar melhores condições de trabalho.
Naquela época, a exploração capitalista atinge o máximo do estrangulamento social através do salário baixo e da excessiva jornada de trabalho. Eram até 17 horas de trabalho por dia. Não havia descanso, nem qualquer cobertura assistencial ao trabalhador (aposentadoria, FGTS, auxílio desemprego), a única proteção que tinham vinha de organizações criadas por eles próprios.
O rigor da exploração fermentou a agitação das classes trabalhadoras. As organizações passaram a reunir os trabalhadores em protestos e greves, na tentativa de estabelecer condições mais humanas de trabalho. Entretanto as manifestações foram reprimidas por meio da força. A polícia foi convocada para acabar com o estorvo dos trabalhadores, o que resultou em desfecho trágico. Na greve geral de 1º de Maio, 60 pessoas morreram depois da explosão de uma bomba lançada no meio do conflito entre policiais e operários.
A luta em oposição a exploração capitalista não cessou. Hoje, das primeiras organizações operárias, surgem os sindicatos como associações que visam a defensa dos interesses de um grupo – no caso do SINPSI-MS, os psicólogos – contra a injustiça social.
Todo Psicólogo deve estar ciente de que a atuação independe de ato médico, de que sua carga horária deve ser de cinco horas diárias, de que o seu salário deve corresponder a R$ 2.200,00 por período trabalhado, de que todo posto de saúde deve ter em seu quadro três profissionais psicólogos e de que toda rede de ensino, seja ela pública ou particular, deve ser composta de profissionais de psicologia atuando em todos os períodos. E outros tantos espaços a serem preenchidos por este profissional.
Colegas e futuros colegas tenham a certeza de que hoje, amanhã, você não estará sozinho.