Nota da CUT
Neste 1º de Maio, a classe trabalhadora tomará as ruas em defesa do emprego, da renda e dos direitos, levantando a bandeira do desenvolvimento, da justiça e da solidariedade contra os que transformaram a economia do planeta em um gigantesco cassino financeiro.
Ao longo dos anos, os países centrais e, particularmente os EUA, impuseram sua receita de Estado mínimo, privatização, corte nos gastos públicos e redução de direitos sociais, retirando montanhas de recursos da produção para a especulação.
Agora, a orgia financeira cobra seu preço e, em meio à ressaca, os capitalistas que lucraram bilhões parasitando o suor e o sangue da classe trabalhadora tentam passar a fatura dos rombos que geraram para o nosso bolso. Não vamos pagar esta conta!
A globalização neoliberal e sua lógica excludente faliram. Neste momento de luta e superação, a melhor vacina contra os impactos negativos da crise internacional é a defesa do nosso mercado interno, do emprego, da renda e dos direitos sociais, trabalhistas e previdenciários dos brasileiros.
Para enfrentar as demissões, é preciso pisar firme no acelerador do crescimento.
É necessário reduzir urgentemente a taxa básica de juros e o elevado spread bancário, direcionando os recursos que ainda são drenados aos especuladores para o investimento público e produtivo, investir na reforma agrária e potencializar a agricultura familiar. Precisamos de um Estado que atenda às necessidades do nosso povo, com serviços ágeis, eficientes e de qualidade, o que só se garantirá com uma política de valorização dos servidores. Exigimos contrapartidas sociais para a liberação de recursos públicos a empresas, reduzir a jornada de trabalho sem redução de salário, pôr fim à alta rotatividade da mão-de-obra com a ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe as demissões imotivadas.
A unidade é a chave da vitória. Dia 1º de Maio, todos às ruas!
- Defesa do emprego e da renda, fim das dispensas imotivadas, ratificação da Convenção 158 da OIT
- Corte nas altas taxas de juros
- Redução da jornada de trabalho sem redução de salário
- Reforma agrária e fortalecimento da agricultura familiar
- Investimento nas áreas sociais
- Valorização dos serviços e dos servidores
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